1. Ambição de sucesso
Se eu pudesse escolher apenas uma característica que o faz brilhar em seus dias na McKinsey, seria essa.
O trabalho é extremamente desafiador, e a maioria das pessoas vai cair em algum momento – você precisa de uma quantidade absurda de motivação para sobreviver a essas quedas. Portanto, sem surpresa, apenas as pessoas mais ambiciosas podem ter sucesso neste setor.
Algumas pessoas podem usar a palavra “habilidades analíticas”, mas há muito mais do que isso. Habilidades de conteúdo referem-se a todos os aspectos do trabalho diário de um consultor padrão : desde saber como estruturar questões complicadas , como processar dados maciços, como obter insights de várias fontes, até como apresentar informações de forma lógica e concisa sobre formulários de saída (por exemplo: slides, relatórios, etc).
Vejamos um pequeno exemplo de uma situação muito comum em consultoria:
Digamos que o cliente forneceu dados errados. Um consultor de sucesso com boas habilidades de conteúdo notaria imediatamente e reportaria ao cliente para revisões, economizando muito tempo e esforço. Por outro lado, um consultor sem essa habilidade não notaria os buracos até o final. Ele eventualmente tem que mudar toda a grande análise e muitos ramos de trabalho relacionados, potencialmente desperdiçando muitos dias de trabalho em direções erradas.
3. Habilidades pessoais
Agora, suponha que ambos os consultores no exemplo acima possuam o mesmo nível de habilidades de conteúdo. Ambos podem dizer imediatamente que os clientes estão fornecendo os dados errados.
Obviamente, o que eles precisam fazer é entrar em contato com o responsável e pedir-lhe para revisar os dados. Ainda assim, aquele com melhores habilidades pessoais fará isso mais rápido … enquanto o outro pode enfrentar todos os tipos de procrastinação do cliente, atrasando seriamente seu fluxo de trabalho.
No momento, você deve estar se perguntando “por que os consultores precisam dessas habilidades?”
A resposta a essa pergunta pode ser encontrada compreendendo a natureza do trabalho de consultoria de gestão – que explico em detalhes neste artigo abaixo:
O que um consultor faz?
Uma descrição de cargo detalhada e não clichê de um ex-consultor da McKinsey
4. Capacidades de aprendizagem
Aprender em consultoria de gestão é um processo contínuo e sem fim (mesmo para níveis mais altos como gerentes e sócios). Sempre há coisas que você não sabe, de um novo setor, nova geografia, novas funções a novas pessoas com quem trabalhar, etc. E os outros consultores da empresa são tão inteligentes quanto você. Assim, quem consegue aprender mais e com mais rapidez pode se tornar um consultor de sucesso.
Não é impressionante quando é apenas o primeiro dia do projeto e você é capaz de colocar alguns insights nítidos sobre a indústria na mesa de reunião? Lembre-se de que consultoria é o negócio de venda de cérebros; quanto melhor o desempenho dos cérebros em um determinado período de tempo, mais valor você pode capturar. A melhor maneira de “treinar” seu cérebro é preenchê-lo com um monte de informações úteis para o seu trabalho. Outras habilidades à parte, aqueles com as capacidades de aprendizagem mais fortes vão longe no jogo.
5. Gestão de recursos
O termo “recurso” refere-se a todas as “ferramentas” de que você dispõe para concluir suas tarefas: desde o tempo, materiais do cliente, especialistas, até as equipes de suporte.
Na faculdade, geralmente aumentamos a produção (por exemplo: notas) aumentando a entrada (por exemplo: mais horas de estudo). No entanto, em consultoria, todos já estão no limite. As pessoas não têm espaço para ampliar a jornada de trabalho ou os materiais fornecidos. Portanto, aqueles que sabem como planejar as coisas com antecedência, comunicar-se com eficácia com o cliente e tirar o melhor proveito dos recursos existentes são os mais bem-sucedidos. Os recursos também estão relacionados ao seu tempo e saúde – que é finito, portanto, manter seu fluxo de trabalho tranquilo o ajudará a economizar tempo para manter seu melhor estado físico e emocional.
No exemplo acima, digamos que ambos os consultores percebam os furos e ambos possam efetivamente convencer o cliente a revisar os dados, um pode ficar sem nada para fazer nesse ínterim, especialmente quando isso acontece no final de um prazo apertado. O outro com melhores habilidades de gerenciamento de recursos saberia sobre esse risco muito antes. Ele iria organizar essa tarefa de coleta de dados bem à frente no plano de trabalho. Ele tem uma série de ramificações ativas em execução, portanto, mesmo com essa pausa, ele e todos os seus recursos ainda podem estar funcionando com eficácia. No momento em que os dados certos voltam, ele alcançou muitos outros insights importantes que podem até melhorar a maneira como ele os vê. É assim que a lacuna entre um consultor de sucesso e um consultor moderado é criada.
